quinta-feira, 20 de março de 2008

"Sigo devagar porque já tive pressa"

Quanto tempo você acha que tem pra colocar todas as suas coisas em ordem? Esse tempo é suficiente?
Estive pensando nisso... Talvez por causa da correria do dia a dia, não tenhamos tempo suficiente para "resolver nossa vida ".
Fico pensando quando me deparo com pêndulo do relógio, pra lá e pra cá, como a gente fica cotidianamente dia após dia, do trabalho para casa, da casa para o trabalho: Será que quando morrer vou estar satisfeito com tudo que planejei fazer? Será que eu vou ter tempo de colocar tudo que almejo em prática? Vou ver tudo o que eu queria ver? Dizer tudo que queria dizer? Ou, simplesmente... não?

A gente sabe que não existe script e que quem dirige nossas vidas... Somos nós mesmos, o tempo todo seguindo a fórmula do inesperado, do agir e ver as consequências. Do esquivar de certas pessoas e fatos que jogam contra nós.
Se é que existe destino mesmo?

Nunca gostei desse papo de destino. Isso lhe tira a liberdade de ser você mesmo. Deus não deixaria tudo definido sem que pudéssemos tomar nossos prórpios rumos, direções, atitudes certas ou impensadas...
Assim quando me deparo com quem diz: "Isso foi coisa do destino". Nessas horas eu olho pro sujeito por uns dois segundos, com certa arrogância, desprezo, daí volto a atenção para minha vida, quanto ao que tenho que fazer ou viver...

Ninguém sabe o que vai acontecer e nem precisa, isso é desnecessário e perigoso. A vida não teria sabor, se soubéssemos cada dissabor, bem como cada alegria escondida num fato inusitado e simples. O fato, é que queremos é apenas ter certeza de que se fez o que se tinha que fazer com o pouco que nos foi dado, e viver mais e mais além disso. Ser feliz nas grandes e pequenas coisas, e tentar de todo modo fugir, escapar, evitar, as dores,as decepções,os temores, toda sorte desse tipo de coisa, como se fosse inevitável. Sabemos que não é, não adianta ir contra isso, é uma lei da nossa vida humana, ser imperfeito.

Se cada um de nós tivéssemos a vida perfeita, iríamos resmungar da mesma forma, com isso conclui-se que nada por melhor que fosse seria perfeito para nós...

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