Enquanto você procura nesse quarto, esta noite.
Eu aguarda na paciência, impaciente.
Então,acomode-se em sua cadeira e diminua as luzes, e pense sobre oque você quer.
Você quer meu sangue, você quer minhas lágrimas?
O que você quer ?
O que você quer de mim ?
Deveria saber até isto, sem você me dizer?
Tocar em você até saber o que você deseja de mim para si. Ou nem isso você é capz de permitir?
Você é tão difícil de agradar.
O que você quer de mim ? Me diz sem medo...
Você pensa que eu sei algo que você não sabe ?
O que você quer de mim, talvez nunca esteja em você.
Se eu não te prometesse respostas você iria embora.
O que você quer de mim (?)o amor que você não sabe retribuir?
Se ao menos você pudesse ver este mesmo amor “contrário a si”
Eu poderia ficar lá fora na chuva ou
você quer que eu te leve flores?
Eu não sou quem você precisa, ou sou o que você não quer ?
O que você quer de mim? Me diz...
Assim serei, a coisa, que você quer, precisa...seja lá como queria
Você pode ter tudo que quiser
Você pode pensar, você pode sonhar
Até mesmo caminhar sozinha.
Qualquer coisa que desejar.
Mas só para si mesma que fará isso!
Você pode possuir tudo que vê
Vender sua alma para tudo controlar
É disso mesmo que você precisa?
Você pode se perder esta noite.
Mas perceba que não existe nada para esconder
Vire e encare a luz!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Metade
Que a força do medo que tenho, não me impeça de ver o que anseio. Que a morte de tudo em que acredito, não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe, seja linda ainda que tristeza.
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante
Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo, não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas...
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora, se transforme na calma e na paz que eu mereço.
E que essa tensão que me corrói por dentro, seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, que eu me lembro ter dado na infância.
Por que metade de mim é a lembrança do que fui, e a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria, para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que Deus nos aponte uma resposta, mesmo não saibamos qual
e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
Porque metade de mim é o que eu grito, mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe, seja linda ainda que tristeza.
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante
Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que falo, não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas...
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço, mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora, se transforme na calma e na paz que eu mereço.
E que essa tensão que me corrói por dentro, seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso, mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.
Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso, que eu me lembro ter dado na infância.
Por que metade de mim é a lembrança do que fui, e a outra metade eu não sei.
Que não seja preciso mais que uma simples alegria, para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais, porque metade de mim é abrigo, mas a outra metade é cansaço.
Que Deus nos aponte uma resposta, mesmo não saibamos qual
e que ninguém a tente complicar, porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer. E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Lute!
"O mundo não é feito somente de raios de sol e arco-íris é um lugar duro e maldoso e não importa o quanto você ache que é forte, ele sempre vai te deixar de joelhos e te deixar assim permanentemente se você permitir. Nem você nem ninguém vai bater tão forte como a vida. Mas isso não é sobre o quão forte você bate, é sobre o quão forte você aguenta ser golpeado e seguir adiante... "
Rocky IV
Rocky IV
Grandes Esperanças
Além do horizonte do lugar em que vivemos quando crianças, em um mundo de magnetismo e milagres. Nossos pensamentos emanavam constantes e sem fronteiras, éramos alegres, felizes sem saber nada sobre a dor, perdas, equivocos e desilusões.
Ao longo da grande estrada e descendo a caminho das causas do nosso ser ficamos cheios de tudo que nos aconteceu de mal, e tentamos esquiviar para o sol que nasce pelo horizonte leste. Não ficamos pensando num bando de maltrapilhos que seguiam nossos passos. Corremos antes que o tempo levasse nossos sonhos embora, deixando uma miríade de pequenas criaturas tentando nos amarrar e jogar no chão.
Certamente quando éramos crianças a vida não era consumida pela degeneração lenta. A grama era mais verde, as luzes eram mais brilhantes. Com nossos amigos por perto os dias eram maravilhosas brincadeiras.
Hoje olhando além das pontes em brasa resplandecendo atrás de nós podemos ver por um relance o quão bom era o outro lado. Hoje andamos adiante mas sonânbulos voltamos dragados pela força de uma maré interior, em alta velocidade contra o nosso próprio tempo. Alcançamos as alturas inebriantes daquele mundo de sonhos enclausurados em nós mesmos
Existe uma fome ainda não satisfeita nossos olhos desgastados ainda fitam o horizonte. Para sempre e sempre, vivemos na esperança de algo grande acontecer
Ao longo da grande estrada e descendo a caminho das causas do nosso ser ficamos cheios de tudo que nos aconteceu de mal, e tentamos esquiviar para o sol que nasce pelo horizonte leste. Não ficamos pensando num bando de maltrapilhos que seguiam nossos passos. Corremos antes que o tempo levasse nossos sonhos embora, deixando uma miríade de pequenas criaturas tentando nos amarrar e jogar no chão.
Certamente quando éramos crianças a vida não era consumida pela degeneração lenta. A grama era mais verde, as luzes eram mais brilhantes. Com nossos amigos por perto os dias eram maravilhosas brincadeiras.
Hoje olhando além das pontes em brasa resplandecendo atrás de nós podemos ver por um relance o quão bom era o outro lado. Hoje andamos adiante mas sonânbulos voltamos dragados pela força de uma maré interior, em alta velocidade contra o nosso próprio tempo. Alcançamos as alturas inebriantes daquele mundo de sonhos enclausurados em nós mesmos
Existe uma fome ainda não satisfeita nossos olhos desgastados ainda fitam o horizonte. Para sempre e sempre, vivemos na esperança de algo grande acontecer
Medindo um dia de outono
Medindo um dia de outono, apenas concluo que o dia descolore para o cinza. As horas passam me trazem dores e levam certas alegrias.
Refletindo vivamente um sonho: Eu era o seu amor e ela era minha rainha, e agora mil anos se passaram...
Pensando como era antes talvez ela ainda se recorde de tempos como estes. Para pensar novamente em nós e viver mais uma vez o que já vivemos
Refletindo vivamente um sonho: Eu era o seu amor e ela era minha rainha, e agora mil anos se passaram...
Pensando como era antes talvez ela ainda se recorde de tempos como estes. Para pensar novamente em nós e viver mais uma vez o que já vivemos
quinta-feira, 20 de março de 2008
"Sigo devagar porque já tive pressa"
Quanto tempo você acha que tem pra colocar todas as suas coisas em ordem? Esse tempo é suficiente?
Estive pensando nisso... Talvez por causa da correria do dia a dia, não tenhamos tempo suficiente para "resolver nossa vida ".
Fico pensando quando me deparo com pêndulo do relógio, pra lá e pra cá, como a gente fica cotidianamente dia após dia, do trabalho para casa, da casa para o trabalho: Será que quando morrer vou estar satisfeito com tudo que planejei fazer? Será que eu vou ter tempo de colocar tudo que almejo em prática? Vou ver tudo o que eu queria ver? Dizer tudo que queria dizer? Ou, simplesmente... não?
A gente sabe que não existe script e que quem dirige nossas vidas... Somos nós mesmos, o tempo todo seguindo a fórmula do inesperado, do agir e ver as consequências. Do esquivar de certas pessoas e fatos que jogam contra nós.
Se é que existe destino mesmo?
Nunca gostei desse papo de destino. Isso lhe tira a liberdade de ser você mesmo. Deus não deixaria tudo definido sem que pudéssemos tomar nossos prórpios rumos, direções, atitudes certas ou impensadas...
Assim quando me deparo com quem diz: "Isso foi coisa do destino". Nessas horas eu olho pro sujeito por uns dois segundos, com certa arrogância, desprezo, daí volto a atenção para minha vida, quanto ao que tenho que fazer ou viver...
Ninguém sabe o que vai acontecer e nem precisa, isso é desnecessário e perigoso. A vida não teria sabor, se soubéssemos cada dissabor, bem como cada alegria escondida num fato inusitado e simples. O fato, é que queremos é apenas ter certeza de que se fez o que se tinha que fazer com o pouco que nos foi dado, e viver mais e mais além disso. Ser feliz nas grandes e pequenas coisas, e tentar de todo modo fugir, escapar, evitar, as dores,as decepções,os temores, toda sorte desse tipo de coisa, como se fosse inevitável. Sabemos que não é, não adianta ir contra isso, é uma lei da nossa vida humana, ser imperfeito.
Se cada um de nós tivéssemos a vida perfeita, iríamos resmungar da mesma forma, com isso conclui-se que nada por melhor que fosse seria perfeito para nós...
Estive pensando nisso... Talvez por causa da correria do dia a dia, não tenhamos tempo suficiente para "resolver nossa vida ".
Fico pensando quando me deparo com pêndulo do relógio, pra lá e pra cá, como a gente fica cotidianamente dia após dia, do trabalho para casa, da casa para o trabalho: Será que quando morrer vou estar satisfeito com tudo que planejei fazer? Será que eu vou ter tempo de colocar tudo que almejo em prática? Vou ver tudo o que eu queria ver? Dizer tudo que queria dizer? Ou, simplesmente... não?
A gente sabe que não existe script e que quem dirige nossas vidas... Somos nós mesmos, o tempo todo seguindo a fórmula do inesperado, do agir e ver as consequências. Do esquivar de certas pessoas e fatos que jogam contra nós.
Se é que existe destino mesmo?
Nunca gostei desse papo de destino. Isso lhe tira a liberdade de ser você mesmo. Deus não deixaria tudo definido sem que pudéssemos tomar nossos prórpios rumos, direções, atitudes certas ou impensadas...
Assim quando me deparo com quem diz: "Isso foi coisa do destino". Nessas horas eu olho pro sujeito por uns dois segundos, com certa arrogância, desprezo, daí volto a atenção para minha vida, quanto ao que tenho que fazer ou viver...
Ninguém sabe o que vai acontecer e nem precisa, isso é desnecessário e perigoso. A vida não teria sabor, se soubéssemos cada dissabor, bem como cada alegria escondida num fato inusitado e simples. O fato, é que queremos é apenas ter certeza de que se fez o que se tinha que fazer com o pouco que nos foi dado, e viver mais e mais além disso. Ser feliz nas grandes e pequenas coisas, e tentar de todo modo fugir, escapar, evitar, as dores,as decepções,os temores, toda sorte desse tipo de coisa, como se fosse inevitável. Sabemos que não é, não adianta ir contra isso, é uma lei da nossa vida humana, ser imperfeito.
Se cada um de nós tivéssemos a vida perfeita, iríamos resmungar da mesma forma, com isso conclui-se que nada por melhor que fosse seria perfeito para nós...
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Eu tava pensando nisso:
É... o... Milan Kundera, que é um escritor que gosto muito escreveu:“a vida é um esboço do nada, sem quadro”.
Então meus irmãos o fim está próximo! Tem muita gente, gente fina mesmo, que não fez nada de bom na vida. Não teve um filho, não plantou uma árvore essas coisas que pregam por aí para gente feliz fazer.
Muitos de nós, eu talvez, talvez você que esteja lendo essa infame reflexão a cerca dos nossos dias, bom; enfim nós! Todos nós, com raras exceções, seriamos um esboço... Uma mera hipótese do destino que aos seus caprichos nos prega peças, e nos ensina a conviver com ninguém mais de que nós mesmos em relação aos outros.
Maldito Sartre que disse “o inferno são os outros”... Tinha certa verdade em dizer isso, afinal é por causa de muita gente ignorante e egocêntrica; que o mundo chegou a esse ponto de ter se tornado um liquidificador de pessoas boas que não encontram espaço para a sua bondade.
Afinal, não tem formato para isso hoje me dia, está escasso, esse quadro, é o quadro social que vivemos: uma sociedade desatinada consumista e cada vez mais burra.
Então acho que nos resta a fazer é tornar a nossa menos insuportável, ou melhor, para ser mais manso na abordagem: mais cheia de expectativas. É ter fé mesmo, esperança, essas coisas que o Papa todo domingo fala na TV!
A gente precisa ser compassivo com gente mesmo, senão não dá para ser compassivo com o cãozinho de estimação, com o vizinho barulhento, com o pai a mãe a tia solteirona essa gente que vive ao nosso lado queira você ou não, mas vive.
E porque quem vive merece a mesma chance que nós, de ter quem sabe alguma felicidade barata ou a prestação que seja, ou até mesmo ser feliz pra cacete, sem dar espaço para esse maldito inferno que é a ignorância e egoísmo alheio.
Então meus irmãos o fim está próximo! Tem muita gente, gente fina mesmo, que não fez nada de bom na vida. Não teve um filho, não plantou uma árvore essas coisas que pregam por aí para gente feliz fazer.
Muitos de nós, eu talvez, talvez você que esteja lendo essa infame reflexão a cerca dos nossos dias, bom; enfim nós! Todos nós, com raras exceções, seriamos um esboço... Uma mera hipótese do destino que aos seus caprichos nos prega peças, e nos ensina a conviver com ninguém mais de que nós mesmos em relação aos outros.
Maldito Sartre que disse “o inferno são os outros”... Tinha certa verdade em dizer isso, afinal é por causa de muita gente ignorante e egocêntrica; que o mundo chegou a esse ponto de ter se tornado um liquidificador de pessoas boas que não encontram espaço para a sua bondade.
Afinal, não tem formato para isso hoje me dia, está escasso, esse quadro, é o quadro social que vivemos: uma sociedade desatinada consumista e cada vez mais burra.
Então acho que nos resta a fazer é tornar a nossa menos insuportável, ou melhor, para ser mais manso na abordagem: mais cheia de expectativas. É ter fé mesmo, esperança, essas coisas que o Papa todo domingo fala na TV!
A gente precisa ser compassivo com gente mesmo, senão não dá para ser compassivo com o cãozinho de estimação, com o vizinho barulhento, com o pai a mãe a tia solteirona essa gente que vive ao nosso lado queira você ou não, mas vive.
E porque quem vive merece a mesma chance que nós, de ter quem sabe alguma felicidade barata ou a prestação que seja, ou até mesmo ser feliz pra cacete, sem dar espaço para esse maldito inferno que é a ignorância e egoísmo alheio.
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